Had my back then you turned around, loved by default but were never proud. I'd run away but I'm not allowed so I suffer through it.
(A Cinderella Story - Mudvayne)
Tudo isso dói.
"Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois. Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto: ‘tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?’ É o que estou tentando vivenciar. Certo, muitas ilusões dançaram - mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver, não é? A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir. Porque não estou fluindo."
"Levou tanto tempo só para se sentir bem, lembre-se de como colocar de volta a luz nos meus olhos. Eu desejo esquecer a primeira vez que nos beijamos, porque você quebrou todas as promessas.
E agora você está de volta, mas não consegue me levar.
Quem você pensa que é, correndo e deixando cicatrizes?
Não volte para mim."
(Jar of Hearts - Maddi Jane)
"Minha e das minhas lamentáveis escolhas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesmo. Eu só te peço uma coisa: pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. Pelo amor de Deus, se perdoe.
Somos todos culpados, se quisermos. Somos todos felizes, se deixarmos."
Somos todos culpados, se quisermos. Somos todos felizes, se deixarmos."
"Vem cá. Me dá aqui a sua mão. Coloca sobre meu peito. Agora escute. Olha o tumtumtum. Você pode me ouvir? É pra você, seu besta! É por você que meu coração bate! (Ele, que de tanto bater, parou sem querer outro dia). Posso confessar? Jura que vai acreditar em mim? A verdade é que estou de saco cheio de histórias românticas. Meus casos de amor já não têm a menor graça. Será que você me entende? Eu não escrevo porque vivo amores cinematográficos e quero contar pro mundo. Não! Eu escrevo porque eu sou uma maluca. Minha vida é real demais. Um filme B pra ser mais exata. E eu não acho graça em amores sem final feliz. Por isso, invento. Pro sangue correr pelas veias, pra lágrima cair dos olhos, pra adrenalina sacudir o corpo. Eu invento amores pra ver se eu acredito em mim. (Acredita?). Mas hoje eu estou cansada. Estou cansada de mentiras, de realidade, de telefone mudo e de músicas sem letra. (...) Me deixa ser egoísta. Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada. Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada. Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você. Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado. Não me diga nada. (Ou me diga tudo). Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi. Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?) Mas meu coração está rouco agora. GRAVE! Você percebe? Escuta só como ele bate. O tumtumtum não é mais o mesmo. Não quero dizer que o tempo passou, que você passou, que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse. Eu não me contento com pouco. (Não mais). Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca. Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas, histórias de santos e demais evoluídos do planeta. Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou te dar se você me der também."
(Fernanda Mello)
"Em vez de ser extremamente machucada, resolvi machucar corações inocentes assim como o meu era. Mas sem saber, perdi a chance de amar e ser inacreditavelmente amada. O medo se tornou um enorme vilão dentro de mim, era como uma prisão onde eu não poderia amar pelo simples fato de ter de pagar por tudo. O amor por exemplo se paga com a saudade, com o sofrimento de não saber o que você significa para o outro."
(Maria Laura)
"Eles dizem que o amor de verão é passageiro. Mas algumas vezes o que começa como passageiro, pode levar até a coisa de verdade. Uma simples viagem à praia pode ser tudo o que precisamos para clarear nossas mentes e abrir nossas cabeças, e escrever um novo final para uma velha história. Também tem os que são queimados pelo calor. Eles só querem esquecer e recomeçar. Enquanto existem outros que querem que cada momento dure para sempre. Mas todo mundo pode concordar em uma coisa: bronzeados vão embora, as luzes são apagadas, e nós ficamos todos cansados de ter areia em nossos sapatos. Mas o verão é o começo de uma nova temporada, então nós nos encontramos olhando para o futuro. Vocês não viram nada ainda."
Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso. A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão.
(Caio F. Abreu)
"Embaixo das suas mil camadas de interesses por tudo, embaixo das mil peles de ansiedade, existe o menino que nunca tiro do coração. Saudade. Banshee Beat é a música mais linda dessa tarde. E você é o menino que nunca tiro do coração. Saudade. Você achando que sentíamos igual por causa do beijo profundo e do olhar dolorido. Você é o menino que nunca tiro do coração. Saudade. Você querendo tirar foto da minha sala. Como se viver fosse o seu turismo eterno. Você sanduíche e eu uma carne de minhocas apaixonadas. Você é o menino que não tiro do coração. Você querendo mandar fósforo para queimar o presente que tinha acabado de me mandar. Todas as suas grosserias e erros chegam sempre com graça. Você me ligando de madrugada. "Vou te processar se você escrever sobre mim". Eu querendo escrever no céu, no peito de Deus, no meu fígado. Você indo embora dizendo não saber gostar só de mim. Eu pensando apenas que roupa colocaria para quando você voltasse. O amor corre separado. Você longe de mim por país, por peito, por intenções. E nas músicas, nos livros, nas piadas do youtube, na pele dos outros, na minha ilusão. Você tocando alto o violão, fugindo da foto para fazer o efeito borrado, me roubando na fila da livraria para um cantinho. Você para sempre. Em todo espaço, em todo branco, em todo homem, você é o menino que não tiro do coração. Errado, distante, esquecido, apagado e para sempre. Você me dizendo "não vou te fazer esperar, mas um dia..." Você a desgraça boazinha. Você o "um dia" que não foi quando o dia chegou. Ouço você através de tudo o que é bonito. Toco você em tudo que peço socorro ou só rotina. Você o menino que nunca tiro do coração. Pode ir para longe, em paz, com ela, se mim."
(Tati Bernardi)
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